Nosso rolé pela Austrália foi de Norte a Sul pela costa Leste. Além de repetir alguns pontos que realmente me apaixonei, algum dia ainda voltaremos lá porque ficou faltando a costa Oeste, com seus longos dias de sol e seus cenários e climas diversificados, e o famoso Outback.
Neste post, eu falo sobre nossa experiência em Melbourne e o circuito que fizemos pela Great Ocean Road, que é tudo de Great mesmo!
Como falei no post anterior, a gente chegou na Austrália por Melbourne, ficamos um dia por lá, depois partimos para um rolé por Sydney, subimos de Motorhome até Brisbane, fomos até Arlie Beach, de onde fizemos um passeio à Whiteheaven Beach e, por fim, retornamos a Melbourne, que é o que conto aqui.
No primeiro dia que chegamos em Melbourne, chegamos bem cedinho e tivemos tempo de conhecer um pouco da cidade. Fomos recebidos no aeroporto pelo nosso amigo Vinícios.. que sensação boa depois de longas horas de viagem ser recebido por um abraço amigo! Não tem preço! Deixamos as malas na casa dele e partimos de trem pro centro de Melbourne. Primeiro demos uma volta até o Santuário da Lembrança e o Jardim Botânico de Melbourne.

A trupe toda caminhando para o Shrine of Remembrance (Santuário da Lembrança). É um dos maiores memoriais de guerra na Austrália.
De lá pegamos um bonde, literalmente, pra Biblioteca Estatal de Melbourne. O City Circle Tram fica rodando pelo centro de Melbourne. Dentro de um determinado raio, você não precisa pagar nada pra andar.

A Biblioteca Estatal de Melbourne (State Library of Victoria) é a biblioteca pública mais antiga da Austrália e uma das primeiras bibliotecas livres do mundo. A infraestrutura do local é de impressionar.
Da biblioteca iniciamos um tour gratuito a pé pela cidade. Na verdade, a gente ia seguindo o grupo, mas quem nos contava a história mesmo era nosso guia amigo Vinícios. Nos contou várias histórias da construção da cidade e a disputa com Sydney e Canberra (a atual Capital da Austrália) pra ser a capital do país. Melbourne foi realmente a primeira capital do país até o ano de 1927. Desde então Canberra assumiu este posto e continua sendo assim até os dias de hoje.
Enquanto íamos caminhando por lugares lindos, toda a história interessante da cidade nos ia sendo contada.

Este é o Edifício da Exposição Real (Royal Exhibition Building). Localiza-se nos Jardins de Carlton, no nordeste do centro financeiro da cidade. Foi o primeiro edíficio da Austrália a ser declarado Património Mundial da Unesco.

Parque Parliament Gardens: Bonita e pequena praça ao lado do Parliament House e próxima da Catedral de St Patrick. O ponto mais visível é um chafariz no meio da praça. Vale uma caminhada.

Chinatown: Em Melbourne a população chinesa é bastante representativa. O chinês (principalmente cantonês e mandarim) é o segundo idioma mais falado em casa (3,6%), sendo seguido do grego, italiano e vietnamita, cada um com mais de 100 mil falantes.

The Royal Arcade é um centro comercial histórico de Melbourne que começou a ser construído em 1891. Ele tem forma de “L” e um interior rico em detalhes da arquitetura da época, como azulejos coloridos e uso de enfeites de aço.

Arte de rua em Melbourne. Tela para vários importantes artistas mundiais, os becos são a parte mais tradicional e imperdível da cidade. Cada beco é uma surpresa. Esta é a AC/DC lane.

Federation Square: É um dos lugares mais visitados em Melbourne sendo espaço para muitos eventos, restaurantes, cafés, lojas. Neste dia estava acontecendo o torneio de Australian Open 2018 de tênis e havia um telão gigante por lá. Um clima de esporte e alegria demais!
Este foi só o dia 23 de janeiro em Melbourne… andamos muito esse dia, mas valeu muuito a pena!
Agora vou contar a 2a parte da nossa passagem por Melbourne. Nós voltamos novamente a Melbourne no dia 31 de janeiro. Dessa vez chegamos mais pro final do dia. Mesmo assim, ainda deu pra curtir o fim da tarde maravilhoso.

Praia de Brighton: é um dos bairros mais ricos de Melbourne, com casas maravilhosas e as icônicas bathing boxes ou casas de banho na areia da praia. Ao todo são 82 casinhas coloridas ao longo de Brighton Beach, cada uma com um estilo e pintadas com cores vivas.

O Luna Park de Melbourne é um parque de diversões histórico localizado no litoral de Port Phillip Bay, em St Kilda. Foi inaugurado em 13 de dezembro de 1912 e vem operando quase continuamente desde então.

Fechamos a noite no St Kinda Pier, um dos locais mais interessantes para se ver, ao anoitecer, os pinguins vindo “cumprimentar” todos que vem para vê-los.
No dia seguinte cedinho partimos pro nosso bate e volta na Great Ocean Road. A Great Ocean Road é um Patrimônio Nacional da Austrália. São 243 quilômetros de Estrada ao longo da costa sudeste australiana entre as cidades de Torquay and Warrnambool. Foi listada como uma das sete maravilhas naturais do mundo.
Nosso planejamento foi sair de Melbourne rumo a Simpson, uma cidadezinha próxima ao último ponto da Great Ocean Road no qual iríamos e onde nossos amigos Vinícios e Amanda haviam reservado uma casa para pernoitarmos.
Então, o que fizemos foi, na ida fomos paramos em alguns pontos da famosa rodovia e na volta em outros, começando por Cunningham Pier.

O Cunningham Pier fica no Geelong Waterfront, que é uma área turística e de recreação nas margens do norte da Baía de Corio, em Geelong. A área já foi parte do Porto de Geelong, caindo em desuso antes de ser reconstruída durante a década de 1990.
Na sequência fomos para Torquay.
![E Bells Beach, ali pertinho de Torquay. Bells Beach é uma importante praia de surf, tendo sediado o Clássico de Surfe de Bells Beach desde 1961, evento que tornou-se competição profissional em 1973 e que hoje sedia uma das etapas do Circuito Mundial de Surfe[1]. A sua cidade mais próxima é Torquay[2].](http://i0.wp.com/www.derolepelomundo.com.br/wp-content/uploads/2018/07/IMG_0513.jpg?resize=700%2C467)
E Bells Beach, ali pertinho de Torquay. Bells Beach é uma importante praia de surf, tendo sediado o Clássico de Surfe de Bells Beach desde 1961, evento que tornou-se competição profissional em 1973 e que hoje sedia uma das etapas do Circuito Mundial de Surfe.

Anglesea: Seguindo a dica no nosso amigo Vinícios, entramos na cidade para visitar um campo de golfe onde alguns cangurus andam soltos e ficam mais a vontade por não ter tantos turistas por perto.

Eagle Rock é uma pilha de pedras na costa do Aireys Inlet Reserve no extremo leste da Great Ocean Road. A rocha é formada por uma pilha vulcânica alta coberta por calcário e pode ser vista por vários quilômetros ao longo da costa. A reserva é rica em peixes e é um local popular para mergulho e snorkeling, embora os nadadores devam estar cientes do potencial marés.

Split Point Lighthouse, construído em 1891, é o primeiro farol avistado pelos navios em volta do Cabo Otway a caminho de Melbourne.
No caminho para Kennett River, fizemos uma parada em Lorne Beach para esticar as pernas e curtir o visual.

Lorne é onde o mato encontra a praia, entre as águas cintilantes da Baía de Loutit e a majestade crescente do Parque Nacional de Otway.

Kennett River: Na entrada da cidade tem uma vasta área de mata. Nesta área existem centenas de colônias de Coala selvagens e nós fomos lá para conferir.
Por este dia foi “tudo”. Pegamos um caminho pelo meio da floresta para partir para Simpson, onde pernoitamos. Passamos por algumas aventuras neste caminho, mas essa história é pra contar numa roda de amigos rsrsrs.

Este aí já foi no dia seguinte, dia 2 de fevereiro, a gente saindo da casa alugada em Simpson para curtir o segundo dia, com as atrações mais famosas, da Great Ocean Road.

Amizade é tudo. Esta foto é muito especial e representa bem o tamanho do amor envolvido entre nós. Foram dias maravilhosos, por lugares incríveis e ao lado de pessoas mais incríveis ainda.
O segundo dia pela Great Ocean Road foi tão especial quanto o primeiro.

Twelve Apostles (Doze Apóstolos): São formações rochosas no meio do oceano, na beira de diversas praias ao longo da região de Port Campbel. É um dos cartões postais do país.

A London Bridge é outra formação natural que, antes de desmoronar, lembrava uma ponte. Na verdade, ainda lembra, mas está ligando nada a lugar nenhum rsrsrs.
Almoçamos em Port Campbell e de lá partimos para uma das praias mais lindas que você pode ver na vida: Loch Ard George.
Essa aí é a imagem perfeita para fechar o post. Praia paradisíaca, pessoas especiais e umas das viagens mais memoráveis que já fizemos até hoje. Sou muito agradecida por essa oportunidade e por ter amigos tão especiais!
Awesome
🙂