Essa foi nossa primeira viagem para a Ásia. Depois da estréia em Bangkok, partimos para Luang Prabang, no Laos. De lá, fomos para Siem Reap, Camboja e, por fim, Ho Chi Minh, no Vietnã (“por fim” na Indochina.. a viagem continua por outros portos e aeroportos).
Todos os trechos foram feitos por low coasts asiáticas, como Air Asia, Vietnam Airlines e Cambodia Angkor Air. Não tivemos nenhum tipo de problema em nenhum desses voos. Exceto que o voo de Siem Reap para Ho Chi Minh, pela Cambodia Angkor Air, foi cancelado, mas automaticamente substituído por um outro praticamente no mesmo horário, pela Vietnam Air, e ainda fomos avisados por email, com dias de antecedência.Então, não causou transtorno nenhum.
Das três passagens rapidinhas que fizemos por cada uma dessas cidades, a que mais me cativou foi Luang Prabang. Não sei se pelo contato inesperado e deslumbrante que tivemos com os elefantes, se pela simpatia e alegria contagiante da população laosiana, pela energia renovadora da natureza e dos templos que visitamos… certamente, por causa de tudo ao mesmo tempo!
Luang Prabang é uma cidade bem pequena (adoro cidades pequenas) e grande parte de suas atrações se encontram no centro da cidade, na Sakkaline Road. É a principal rua, cheia de restaurantes com culinária de tudo quanto é canto do mundo, agências de turismo, templos, feirinhas… Nós rodamos tudo a pé mesmo. O único transporte que pegamos foi pra ir para Mandalao, onde fizemos o contato com os elefantes.
Vou começar pelo passeio com elefantes e como fiquei apaixonada por esse bichão. No vídeo abaixo tem mais detalhes de como rolou o passeio, mas resumidamente, escolhemos o Mandalao por ser um centro de conservação de elefantes referência pelos bons tratos e carinho com os Elephantidae. A excelente experiência já começa quando o guia, figura super carismática, nos pega no hotel. Dá pra ter uma noção de quão legal esse carinha é com o depoimento que ele fez pra gente, com o maior prazer, no final do vídeo. A ideia do passeio é termos contato com os elefantes da forma mais natural possível. Então damos alimentos pra eles (bananas e eles adoram, talvez mais que macacos rsrsrs) e depois saímos andando ao lado deles pela floresta. Eles que ditam o ritmo. Se param, paramos todos também. Se aceleram, lá vamos nós atrás dos bichanos. São animais super envolventes, parece até que fazemos uma certa amizade com eles.
No 2o dia lá, demos uma volta a pé, passando por alguns templos, como Haw Pha Bang, Vat wisunarat e Wat Xieng Thong (os nomes são facim facim, sei todos na ponta da língua #sqn). Subimos no templo do monte Phu Si, atravessamos a “ponte do rio que cai”, para alcançar os Jardins do Éden. Fomos às margens do Rio Mekong, um dos maiores, mais volumoso e longo, rios do mundo. Tudo muito encantador e com uma energia deliciosa!!
Tudo paga pra entrar, mas é muito baratinho. Inclusive pra atravessar a “ponte do rio que cai”. Na verdade o nome da ponte é “Ponte de Bambú”. Sim, ela é feita e refeita de bambú, todo ano, pois durante a época das chuvas (de abril a outubro), as águas do Nam Khan sobem tanto que cobrem e destroem as pontes de bambu e os moradores a refazem. Por isso, cobram um dinheirinho pra todo mundo que atravessa, pra ajudar a pagar a próxima reconstrução.