Pura Vida na Costa Rica

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É pura vida mesmo!!

 

Dia 1

Nós chegamos na Costa Rica via Panamá. Chegamos cedinho na Cidade do Panamá e passamos o dia todo lá, partindo para Costa Rica no dia seguinte de manhã. Este primeiro dia no Panamá pode ser conferido aqui, junto com os três últimos dias da viagem, que fechamos em Bocas del Toro.

Dia 2 – Vulcão Irazú

Pegamos o voo de 8:30 da manhã, chegando em San Jose por volta de 9 (tem um fuso de uma hora de diferença). A cidade, apesar de grande e de ser a maior do país, não tem o quê de caótico que estamos acostumados, como RJ e SP. Passamos na agência para pegar o Jimny que havíamos alugado e já fomos direto pra uma das mais badaladas atrações do país: o Vulcão Irazú. Fica relativamente perto de San Jose, cerca de 60 km. Porém, se você rodar de carro pela Costa Rica vai ter que se acostumar que 60 km são equivalentes a cerca de 2 horas de trajeto. As estradas são mão dupla, com muitas curvas, subidas e descidas o tempo todo. O pessoal anda bem devagar por lá e as multas são bem salgadas para quem for pego fazendo uma bravura. Melhor não arriscar. E também, pra quê pressa no país da Pura Vida?!

Mas vamos ao que interessa: o Vulcão! Na parte mais alta tem 3430 metros de altitude. É o vulcão mais alto da Costa Rica e historicamente o mais ativo. Teve ataques de fúria violentos em 1917, 1921 e 1963, quando o presidente John Kennedy visitava o país. Seu nome significa “montanha do trovão” em língua indígena. O acesso até o parque para visitar o vulcão é fácil. Sua cratera principal tem 300 metros de profundidade e um quilômetro de largura. No seu interior há um lago esverdeado que estampa muitos cartões postais da Costa Rica. Vale muitíssimo a pena o deslocamento até lá. A paisagem é de tirar o fôlego, literalmente rsrs

O tempo estava quase todo aberto no período que ficamos lá e deu pra curtir bem o visual. De repente só que passou uma super névoa, mas na mesma velocidade que ela veio, ela foi embora. Na descida, paramos para almoçar no Restaurante La Cañada. Recomendamos! A comida é estilo Argentina, muito bem feita e pessoas muito simpáticas atendendo.

O destino era Turrialba, a 50 km, mais de uma hora de viagem. Ficamos em um Hostel, Spanish by the River. Apesar de ter dado alguns problemas com nossa reserva, como termos reservado apenas uma noite e lá constar como se fossem duas, e de termos pedido quarto com banheiro privativo, mas termos ficado em um quarto sem banheiro, no final deu tudo certo. A dona do local é muito simpática e prestativa. O local é bem limpo e conservado, muito frequentado pelos estrangeiros que querem aprender espanhol, já que o local, além de hostel, é também escola de espanhol.

Dia 3 – Rio Pacuare, Turrialba

Cedinho já estava o “figuraça” Roberto na porta do Hostel, bem no horário combinado, pra nos buscar pra um dos melhores raftings que já fizemos na vida! Depois de alguns quilômetros de percurso nas estradinhas cheias de curva e sobes e desces, chegamos no ponto de partida: Rio Pacuare.

Tinha chovido nos dias anteriores e o rio estava bem intenso! Foram 22 km de Pura Vida! Momentos de corredeiras nível IV, com água na cara e solavancos, momentos de remadas puxadas, de deixar dorezinhas espalhadas pelo corpo, e aqueles momentos de relax, meio à natureza, ouvindo o som dos bichos, sentindo o cheiro da vida e sentindo a emoção de estar vivo!

Pra fechar com chave de ouro, prepararam um almoço mexicano para nós: Burrito!

A equipe do Tico River é demais! Pessoas muito bem capacitadas e descontraídas, tornando ainda mais especial a experiência. O custo do passeio foi $80 por pessoa, com tudo incluído, exceto fotos. Combinamos tudo por e-mail com o Roberto e foi tudo conforme combinado. Curtimos DEMAIS!

Terminado esse passeio, já partimos rumo ao Parque Nacional Manuel Antonio. Se 60 km ~ 2 horas. Imaginem 200 km! Tínhamos a opção de passar por San Jose, pegando estradas um pouco melhores, mas dando uma volta bem maior. Outra opção era passar pelo Cerro de La Muerte ☠, que também era uma volta relativamente grande, ou, que foi a que escolhemos, passar por uma “estrada” atalho, que com o nosso guerreiro Jimny cruzamos apenas por motocas e quadriciclos! Não conseguíamos passar de 30 km/h, com muito esforço, beirando abismos, numa estrada de barro! Haja aventura! Foram mais de 5 horas de viagem, mas chegamos ao destino debaixo de uma forte chuva e ficamos no Hotel Mandarina.

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Dia 4 – Parque Nacional Manuel Antonio

Apesar da forte chuva da noite anterior, o dia amanheceu bem ensolarado no Parque Nacional Manuel Antonio e era tudo que a gente precisava!

O Parque Nacional Manuel Antonio é uma das reservas mais visitadas da América Central.  O horário de funcionamento é de Ter-Dom, das 7 am às 4 pm (último horário de entrada 3 pm).
Tarifa para estrangeiros: $16. As vendas dos tickets acontecem no Coopealianza, que está a 75 m da entrada do parque. Não tem estacionamento no parque e, se for de carro, tem que deixar na rua, ou em algum estacionamento particular.

Foi o único lugar que tentaram “nos dar um golpe”. Assim que chegamos no estacionamento, fomos abordados por um fulano nos dizendo que não podíamos entrar no parque desacompanhados de um guia. Como sabíamos que podia, ignoramo-lo e seguimos. Ele fingiu que estava chamando a polícia pelo celular rsrs.. a cena foi hilária! Logo mais a frente “re”confirmamos a informação com outra pessoa e, de fato, não precisa de guia para entrar. As trilhas no parque são super bem sinalizadas e não tem mistério. O guia é interessante pra quem quer ouvir curiosidades sobre a fauna e a flora do local, que é bem vasta.

Começamos percorrendo dentro do parque pelo Sendero El Perezoso (perezoso = preguiçoso, o bicho preguiça), paralelo ao sendero principal do parque e, como o nome diz, é tomado por quem busca ver preguiças. Nós não vimos nenhuma, mas dizem que elas estão lá. Ele passa dentro da floresta e não apresenta grandes dificuldades, mesmo para quem não está acostumado a longas caminhadas. Ao final desta trilha chegamos à bela praia Manuel Antonio. Estava um pouco movimenta de turistas, mas nada que chegasse a incomodar. A praia é maravilhosa, linda, águas quentes e cristalinas em um tom de verde espetacular.

Outros caminhos que fizemos: Sendero Las Gemelas, utilizado para ver a praia de mesmo nome, que é menos lotada que a famosa Manuel Antonio. Sendero Mirador, onde é possível ver a chamada Punta Serrucho, uma falha tectônica coberta por natureza e cercada de mar. Neste percurso há subidas e a exigência física é pouca coisa maior.

A beleza de suas praias de areia clara e águas cor esmeralda, é um dos atrativos maiores da área. É muito grande a quantidade de especies de vida silvestre na região.

Terminamos o dia relaxando na piscina do Hotel. No dia seguinte cedo já partiríamos pra outra ponta do país.

Dia 5 – La Fortuna

Destino de hoje: La Fortuna

Mais de 210 km, mais de 5 horas de viagem! E lá vamos nós!

No caminho, passamos pela famosa e movimentada Jacó, queridinha dos surfistas e, mais a frente, Crocodile Bridge.


Chegamos em La Fortuna no início da tarde. É lá a cidade principal onde fica o Vulcão Arenal – um dos mais importantes da Costa Rica. É lá também que ficam as hot springs – piscinas naturais de água quente.

Nos hospedamos no Hotel Relax Termalitas e foi muito bom porque estava incluído entrada no Spa termal Termalitas del Arenal, o qual aproveitamos bastante.

Dia 6 – La Fortuna

A última vez que o Vulcão Arenal entrou em erupção foi 2010. É possível ver fumaça saindo de sua cratera todos os dias. Por ser tão ativo assim, não é permitido subir até o topo.

O Parque Nacional Vulcão Arenal é um dos principais passeios da região, possibilitando explorar ao máximo a base do vulcão. São $15 a entrada e dá pra fazer três passeios:

Península: 2,5 km de trilha asfaltada até o lago Arenal.

Mirante: O Mirante é onde você chega mais próximo da base do vulcão ativo. É possível chegar de carro.

Loop para ver a Lava Petrificada e a árvore Ceiba de 400 anos na base do Arenal Volcano. É a maior trilha do parque, 6 km em um “loop.

Infelizmente demos azar com o tempo neste dia. Estava completamente fechado, cheio de nuvens e névoa, impossibilitando qualquer visualização do vulcão. Uma pena! Até chegamos a ir no parque, mas sem visibilidade, voltamos e curtimos o dia nas termas!

Dia 7 – San Jose

Voltamos a San Jose, de onde pegamos um voo para Bocas del Toro, no Panamá.

Em San Jose, ficamos no Hotel Sura B&B. Aquele hotel que é B&B mesmo.. rsrs, bom e barato. A localização dele é meio esquisita. Um local meio barulhento. Mas, no geral, como era pra um pernoite, atendeu ao que precisávamos. Confortável, bom atendimento, bom café da manhã… enfim, valeu!

Antes de voltar ao Panamá, demos uma volta na capital, no centro histórico.

Passamos pelo Teatro NacionalCatedral Metropolitana, Museo Nacional de Costa Rica, Museo Del Oro Precolombino. Tudo tranquilo e a pé:


Foram mais de 600 km muito felizes que vivemos na Costa Rica e ainda ficou um gostinho de “Quero mais”. Tem muitos lugares que gostaríamos de ter ido, mas infelizmente não tivemos tempo.

 

Segue um videozinho dessa semana sensacional na Costa rica:

Depois desse gostinho delicioso de Pura Vida, partimos pra mais três dias de pura natureza e relax, em Bocas del Toro, de volta ao Panamá.

Fomos de van voadora, onde só cabiam 10 passageiros, mais o piloto e o co-piloto.

 

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