E é pra lá que nós fomos… Machu Picchu!

Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, “velha montanha”), também chamada “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. E é pra lá que fomos!!

19 de Abril de 2014

Há muito tempo desejávamos ir a Machupicchu. Nesse ano de 2014, aproveitando um feriado prolongadissimo de abril e a empolgação de um amigão nosso que também queria ir, não pensamos 2 vezes, compramos as passagens e já começamos a planejar. Como compramos as passagens meio em cima da hora, não foi muito barata, não. Pagamos cerca de R$ 1500,00 por pessoa… mas valeu a pena. Ainda tivemos nossa 1a experiência viajando em 1a classe. Por sinal… ê vida boa!

Comida servida na 1a classe – filé mignon. Carinha de quem tá gostando… só não pode fica mal acostumado.

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Ê sonera! No Lounge da American Express em Buenos Aires aguardando o vôo para Lima.

Aquela história de negociar com os peruanos é bem verdade. Nós chegamos em Cusco antes do Von Held (um dos amigos que foi conosco), perguntamos, como de prache, quanto seria o taxi até nosso hotel, que ficava bem no centro da cidade, na Plaza de Armas, e o taxista nos fez por 30 soles (24 reais). Consideramos um preço justo dada a distância e fomos. Quando o Von Held chegou ele disse ter pago 15 soles e achou que pagou caro, pois soube de gente que tinha pago 10. Moral da história… negocie!!

Assim que chegamos ao Inca Wasi, o hotel que ficamos, fomos direto nos precaver dos efeitos da altitude e caímos dentro da coca. Eu e Von Held preferimos mastigar a folha direto, Flavio preferiu o chá e Alexandre e Andreia não curtiram muito rsrsrs.

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Nós passamos um certo aperto no Peru em questão de dinheiro. Havíamos levado pouco dinheiro contando em pagar os passeios, hotel e comida no cartão, porém quase lugar nenhum trabalha com cartão por lá. Não conseguimos pagar nenhum passeio no cartão, restaurantes muitos não aceitaram ou não estava funcionando. Apenas os hotéis conseguimos pagar com o cartão. Os caixas eletrônicos estavam instáveis dando erro no saque… enfim… teve uma hora que já nos imaginei lavando pratos… mas no sufoco conseguimos sacar dinheiro suficiente pra sobreviver os 5 dias lá.

Terminamos o dia dando um rolé por Cusco e procurando saber dos passeios que poderíamos fazer no dia seguinte. Os preços nas agências eram muito próximos, mas como estávamos em um grupo com 5 pessoas (antes de chegarem os pais do Von Held), estávamos procurando passeio particular.

Terminamos o dia dando um rolé por Cuzco.

Praça São Francisco, próximo à Plaza de Armas

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Caminhando pela Calle Santa Clara, em direção ao Mercado Central.

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Quitutes dos ambulantes. Mini churros e um biscoitinho.. ambos muito bom!

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Primeiro encontro não planejado com amigos de tempos antigos. Muito bom revê-los nessa terra mágica.

20 de abril

Nos arriscamos pelas ruas de Cusco em busca de um transporte que levasse apenas nós 5, no roteiro que definíssimos e por um preço que coubesse em nosso bolso, dada a situação financeira descrita acima rsrsrs. Demos muita sorte, eu acho. Encontramos na calle Pavitos, o point pra esse tipo de coisa em Cusco, um motorista muito agradável e educado, o sr. Valentino, que nos levou em uma van super novinha que coube com folga todo mundo, por um passeio sensacional pelo Vale Sagrado, conforme abaixo.

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Essas são as ruínas de Moray.

As ruínas de Moray são ruínas incas incomuns, compostas por várias enormes depressões circulares, sendo a maior de aproximadamente 30 m de profundidade. Assim como muitas outras ruínas Incas, essa também tem um sofisticado sistema de irrigação. O objetivo destas depressões é incerto, mas a sua profundidade, desenho e orientação em relação ao sol e vento cria uma diferença de temperatura de até 15 ° C entre a parte superior e a parte inferior. Por isso, a teoria mais viável sobre esse lugar, é que possivelmente foi usado pelos Incas para estudar os efeitos de diferentes condições climáticas sobre as culturas, ou seja, uma estação experimental agrícola.

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Criancinhas locais que posavam pras fotos em troca de “propinas”. A maioria tinha o rostinho queimado do frio :(

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Salineras de Maras

Maras é uma das cidade no Vale Sagrado dos Incas, a 40 km ao norte de Cusco. A cidade é conhecida por suas salinas, em uso desde os tempos dos incas. As lagoas de sal de evaporação ficam em encostas a menos de um quilômetro a oeste da cidade. A área da Salinera de Maras só é acessível por uma estrada de terra mal conservada que sai da estrada principal do circuito do Vale Sagrado.

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Chinchero

Chichero: Lá visitamos a Igreja da Virgem da Natividade de Chinchero, uma igreja colonial construída sobre fundações incas, e a Praça Central onde alguns moradores tentam vender artesanatos para os turistas. Também, no local, encontramos os restos de três templos chamados Titiqaqa, Pumaqaqa, e Chincana, que são afloramentos de rocha enormes de calcário cuidadosamente esculpidas, como bancos, escadas, armários e canais.

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Eu e a Lhama fazendo pose.

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Nessa aí todos estão mais comportados.

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Sacsahuaman

Sacsahuaman é uma fortaleza inca, hoje em ruínas, localizada a 2 km ao norte de Cusco. Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca. A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti, antes de 1438. Atualmente se pode apreciar somente 20% do que foi o conjunto arqueológico, já que na época colonial os espanhóis destruíram seus muros para construir casas e igrejas em Cusco. Da fortaleza se observa uma singular vista panorâmica dos arredores, incluindo a cidade de Cusco, principalmente se subirmos no Cristo, o sujeitinho na ponta da minha mão direita.

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Vista da Plaza de Armas a partir do Cristo.

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Chegando em Tambomachay.

 

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As fontes misteriosas de Tambomachay.

A água era extremamente importante para o povo Quechua, que escondia as fontes para que seus inimigos não envenenassem a água na intenção de matar seus reis. Levavam muito a sério o trabalho de condução da água.

21 de Abril de 2014

Nesse dia começamos cedo nosso passeio pelo Vale Sagrado que saiu de Cusco, passou por Pisaq, Ollantaytambo e terminou em Águas Calientes.

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Horizonte do Vale Sagrado.

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Pisaq

Pisaq está localizado a 33 quilômetros de Cusco. O seu local arqueológico é um dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas. Este povoado tem uma parte inca e outra colonial. Este povoado é conhecido pelo seu observatório astronómico. Igualmente, pode-se comprovar como os agricultores incas resolveram o problema de semear nas ladeiras dos morros.

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Ollantaytambo

Ollantaytambo é a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. A cerca de 90 km a noroeste de Cusco é um dos pontos de partida do caminho a Machu Picchu.  Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku.

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Chegando na estação de trem de Ollantaytambo e nos despedindo do sr. Valentino, que tão agradavelmente nos conduziu pelas estradas do Vale Sagrado.

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Trem em Ollantaytambo para Águas Calientes.

Pegamos o trem do fim da tarde da Inca Rails para uma viagem que durou cerca de 2 horas. Não sei dizer ao certo quanto custou o trem, pois compramos o pacote completo para Machu Picchu no hotel que estávamos em Cusco: Inca Wasi. Por sinal, muito simples, mas recomendo: Fica exatamente na Plaza de Armas, atendentes atenciosos e simpáticos, água quente e roupas de cama e banho bem limpinhas. Só o café da manhã que é muito fraco, mas aí dá pra dar um reforço na rua :-P. O passeio para Machu Picchu, incluindo trem ida e volta Ollantaytambo x Águas Calientes, ônibus da Águas Calientes para Machu Picchu, van de Ollantaytambo  para Cusco e guia foi $160.00 por pessoa. Considerando que só de trem ida e volta era cerca de $120.00, achamos o preço justo. A entrada nas ruínas foi paga a parte. Compramos pela internet com antecedência e custou cerca de $60.00.

22 de Abril de 2014

Pegamos o ônibus em Águas Calientes bem cedo para subir para Machu Picchu, mas não cedo o suficiente para pegar o nascer do sol (ainda bem, pois nesse dia o tempo amanheceu fechado e não rolou :/).

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Segundo encontro não planejado com esse amigão de longas datas. Ele estava dando uma “voltinha” de moto pela América do Sul (incluindo Bolívia, Peru, Chile e Argentina). Por coincidência do destino, justamente o dia que ele planejou ir à Machu Picchu, era o dia em que estávamos lá!!

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E aí está.. a clássica foto! Que lugar incrível!!!! Só indo mesmo pra sentir a grandeza dessas construções, aliás, dessas ruínas.

23 de Abril de 2014

Último dia por Cusco. Nosso voo saía às 15 hrs. Aproveitamos a manhã para dar mais rolé pelos arredores da Plaza de Armas.

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Simplemente caminando.

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O voo tinha uma escala de muitas horas em Lima. Aproveitamos para dar uma voltinha por Miraflores, a Ipanema de Lima.


Visualizar Vale Sagrado – Machupicchu em um mapa maior

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